Você odeia programar? Então transforme tudo em um “game”

277 views 05:09 0 Comments 5 de outubro de 2022

Muitos estudantes de tecnologia frequentemente descobrem que não gostam de programação e se questionam se isso é normal. A verdade é que isso é mais comum do que se imagina. Às vezes, em sala de aula, o aluno se sente desconfortável, seguindo as orientações do professor, abrindo a ferramenta de desenvolvimento e criando um projeto, apenas para copiar as informações posteriormente, desanimado. Quando depende da própria iniciativa, a mente criativa em outras áreas parece não funcionar, resultando em aulas “perdidas” onde o aluno se distrai com outras atividades para evitar os momentos intermináveis de lógica de programação, algoritmos e afins.

Há uma sensação de “bloqueio instantâneo” misturada com a dificuldade de pensar, tornando a situação parecer sem solução. Enquanto está no curso, obrigado a cumprir as metas do currículo e absorver o conteúdo imposto, é natural que as pessoas considerem desistir. Isso é mais comum do que se pensa, e o problema não está diretamente no aluno, mas sim no modelo de ensino atual.

Lembrando das perguntas frequentes nos anos iniciais de estudo sobre o motivo de aprender determinadas matérias, a abordagem tradicional de aprender A, B, C e D muitas vezes resulta em decoração de termos e comandos em linguagens de programação, sem entender seus significados. Isso se repete com diferentes paradigmas de programação ao longo dos anos. Entretanto, essa situação pode ser transformada.

Estabelecer um propósito alimenta a motivação diária, e adicionar gamificação à equação pode tornar as tarefas mais criativas e divertidas. Começar do zero, sem se comparar com outros, e definir recompensas para cada conquista pode transformar o aprendizado em um “jogo”. A criação de pontuações para cada fase concluída, associada a recompensas, ativa estímulos positivos no cérebro.

Para superar a fase desafiadora do estudo de programação, é essencial persistir. Associar recompensas a algo agradável, como desfrutar de uma pizza no final de semana, pode motivar ainda mais. Estruturar o “game” com pontuações para diferentes realizações, como iniciar um novo projeto ou entregar uma prova, permite avaliar o progresso semanalmente.

Comprometer-se consigo mesmo e ser honesto com o professor são elementos essenciais. Esclarecer o interesse em progredir, mas admitir as dificuldades, promove uma colaboração genuína. A honestidade deve prevalecer, evitando tentativas de enganar o professor. Essa é a primeira fase do jogo.

A gamificação tem o poder de reprogramar a mente e a rotina, trazendo leveza e dinamismo ao dia a dia e, principalmente, às atividades de programação.